Entenda, quais as taxas de evasão universitária, no Exterior e no Brasil principalmente no primeiro ano!
De acordo com uma publicação recente do Ministério da Educação, o ensino presencial reduz as taxas de abandono no primeiro ano de licenciatura.
Mas, a escolha de um curso universitário é uma das decisões mais importantes que um estudante deve tomar em sua vida acadêmica.
Porém, nem todos que iniciam esse tipo de treinamento o concluem com sucesso.
O Ministério da Educação divulgou um relatório que analisa os cursos universitários espanhóis com as maiores taxas de abandono no primeiro ano.
O documento também esclarece as diferenças entre os métodos de ensino presencial e online.
Taxa de evasão em cursos universitários
O relatório do Ministério da Educação centra-se na taxa de abandono escolar no primeiro ano.
Que é a percentagem de estudantes que não frequentam nenhum estudo universitário formal durante dois anos consecutivos ou que não recebem um diploma formal após a conclusão.
Segundo dados do ano letivo 2021-2022, a taxa de evasão a nível nacional foi de 11,7%, embora nas faculdades presenciais esse número tenha caído para 7%.
Curiosamente, as taxas de abandono são mais elevadas para os homens do que para as mulheres em programas de aprendizagem presencial em todas as áreas académicas.
Entretanto, as taxas de abandono variam de 13% em profissões como agricultura, pecuária, silvicultura e medicina veterinária a 4,6% em serviços sociais e de saúde.
Diferenças nos métodos de ensino
O relatório também destaca diferenças nas taxas de aproveitamento entre métodos de ensino presenciais e online.
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Nos cursos online das universidades públicas, as taxas de desempenho são cerca de metade, comparado aos cursos presenciais.
No entanto, para os mestrados, as taxas de desempenho no ano letivo 2021-2022 foram as mesmas, com 88,6% para os cursos presenciais e 87,1% para os cursos online.
Isto sugere que, para um mestrado, incentivos mais elevados pode animar os estudantes a envolverem-se mais, mesmo que estudem online.
Quais as taxas de evasão universitária e os fatores de influência
Especialistas afirmam que as tendências de evasão nos mestrados são semelhantes às dos bacharelado.
Mas o desempenho tende a ser maior nos mestrados, porque os alunos já estão mais qualificados e comprometidos com sua formação.
No que diz respeito às taxas de abandono nas universidades físicas, o relatório observa que existem diferenças significativas entre as comunidades autónomas.
Portanto, com taxas de abandono mais elevadas estão as Ilhas Canárias, as Ilhas Baleares, Madrid, no País Basco e na Extremadura.
Ou seja, não é só no Brasil que temos auto índice de abandono nas universidades!
Quantas pessoas no Brasil abandonam a faculdade?
Um relatório mostra que 55,5% dos estudantes abandonam a escola antes de concluírem o ensino superior.
O Mapa do Ensino Superior Brasileiro do Instituto Semesp mostra que mais da metade dos estudantes que ingressam nas universidades do país desistem antes de concluir os cursos.
Qual curso tem o maior número de evasão universitária?
Atualmente, os cursos nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM I) com foco em matemática e física tiveram as maiores taxas de evasão, enquanto os cursos nas áreas mais seletivas de humanidades (HUM I) tiveram as menores taxas de evasão
Isto sugere que fatores regionais podem desempenhar um papel importante na retenção dos alunos.
Com toda esta informação, podemos concluir que, embora as taxas de abandono variem consoante a disciplina e o método de ensino, o empenho pessoal e o investimento na educação continuam a ser fatores-chave para o sucesso académico.
Os estudantes devem considerar cuidadosamente os seus interesses e objetivos educativos ao tomarem decisões de carreira universitária.
Assim, as instituições educativas podem utilizar estes dados para conceber estratégias que promovam a retenção dos estudantes e o sucesso académico.
