Entenda, qual o objetivo da inclusão plena e verifique o número recorde de pessoas com deficiência que trabalham no Brasil e na Espanha!
A integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um desafio não superado.
Mas os progressos alcançados nos últimos anos fazem-nos olhar para o futuro com otimismo.
Contudo, os últimos dados de empregabilidade na Espanha são um bom ponto de partida, entretanto o Brasil vem superando todas as estatísticas.
Continue sua leitura e tire suas dúvidas!
Qual Objetivo da Inclusão Plena e suas estatísticas
Segundo o último levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), há aproximadamente 545.940 pessoas com deficiência trabalhando formalmente no Brasil.
Esse dado foi obtido por meio do sistema eSocial até janeiro de 2024, ou seja, a maior parte desses trabalhadores está empregada em empresas com mais de 100 funcionários.
Isso conforme determinado pela Lei de Cotas, que exige a contratação de um percentual mínimo de pessoas com deficiência de acordo com o tamanho da empresa.
Por outro lado, no final de Dezembro, o Instituto Nacional de Estatística divulgou um relatório sobre o emprego de pessoas com deficiência na Espanha, que desagregava os dados do ano anterior.
Pois, de todos os números detalhados no relatório, um se destaca: um total de 538.717 pessoas com deficiência estavam empregadas, o maior número da última década.
Ou seja, o crescimento do emprego no grupo foi significativo na última década. Em 2013, o número de pessoas com deficiência ocupadas era de 346,6 mil, um aumento de 55%.
As estatísticas mostram que há mais pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Neste sentido, a taxa de emprego atinge os 27,8%, dos quais 90,4% são assalariados e 77,8% têm contratos de longa duração.
Se analisarmos o relatório por faixas etárias, as pessoas entre os 25 e os 44 anos são as que apresentam as taxas de atividade mais elevadas.
Embora seja de salientar que a maior diminuição do desemprego se verifica entre a população mais jovem, entre os 25 e os 44 anos. entre grupos de 16 á 24 anos.
Aumente a atividade e inclua tópicos necessários
Embora estes números mostrem um aumento significativo no emprego para deficientes, a realidade é que os principais indicadores relacionados com a inclusão não mudaram consideravelmente e permanecem estagnados.
Dentre eles, destaca-se a taxa de atividade, que define a participação do grupo no mercado de trabalho.
Neste sentido, a atual taxa de atividade das pessoas com deficiência é de 35,3%.
O que isso significa? Esta proporção de pessoas está trabalhando ou procurando trabalho. Enquanto isso, 64,7% não têm, nem procuram.
Mas, todos estes dados mostram que hoje existe um grande número de pessoas com deficiência que estão desempregadas, mas conseguem encontrar trabalho.
Sem dúvida, as crescentes sensibilidades sociais e o fortalecimento de políticas que favorecem a inclusão da força de trabalho têm muito a ver com isto.
No entanto, ainda existe uma grande proporção de pessoas que, apesar de poder trabalhar, decide não fazê-lo!
Entretanto, o apoio organizacional é fundamental para estimular o aumento das taxas de atividade, o que é primordial para garantir que progredimos na área da inclusão da força de trabalho.
Algumas das fórmulas mais eficazes para alcançar esse feito são as seguintes:
Concentre-se nas habilidades
Geralmente, analisa-se que cada pessoa tem habilidades diferentes e graus variados de autonomia.
Bem como, é primordial destacar as competências e habilidades que transcendem quaisquer limitações, ou seja, a diferença está neles.
Reforce a orientação e a formação profissional
O acompanhamento é parte fundamental de qualquer trabalhador, seja ele portador de deficiência ou não.
A instrução de trabalho personalizada aumenta a autoestima e a compreensão do departamento e da empresa, promovendo um desempenho de qualidade que beneficia todas as partes.
Invista em acessibilidade
Inicialmente, as empresas e entidades públicas devem trabalhar para remover barreiras, que impedem milhares de pessoas com deficiência de se integrarem eficazmente no mercado.
Promova o trabalho remoto
A principio, as novas tecnologias facilitam o trabalho remoto, tornando-o uma opção valiosa e igualmente eficaz para pessoas com mobilidade limitada devido a deficiências.
Porém, os dados mais recentes fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que a Espanha realizou progressos na integração das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Mas, de contra partida o Brasil permanece na frente da Espanha e com muito mais progresso em relação a vagas de emprego para os deficientes.
Enfim, nele podemos encontrar uma excelente perspectiva que fortalece o caminho para a igualdade de oportunidades e a inclusão efetiva de todos os profissionais.